Tricotando com Afeto

Procuro reservar algum tempo do meu dia a dia para me desconectar dos problemas e do estresse. Faço isso, prazerosamente, por meio de uma atividade que se tornou uma terapia natural: o tricô, que relaxa meu corpo e tranquiliza-me a mente. 

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Cultivar a vitalidade interior impulsiona a capacidade de reflexão; é uma análise, crítica  e muitas vezes dolorosa, mas que propõe novos conceitos, como deixar o passado para trás, para enxergar e aceitar o novo ou outras formas de compreensão da vida, das pessoas com as quais convivemos, ou com às realidades que nos cercam. Entregar-se a novas experiências, desapegar-se das superficialidades e tomar consciência da impermanência do ser, que reduz o sofrimento e nos conscientiza que tudo existe por um tempo, para depois cessar. É nessa busca da mente interior que o tricô tem me levado a momentos de reflexão, análise e diálogo comigo mesma.

Em outros momentos, é muito gratificante, também, distrair-me ao tecer uma charmosa gola, um estiloso cachecol ou um gorro ouvindo as músicas que eu gosto, conversando com pessoas amigas ou, ainda, assistindo um bom filme e tomando meu vinho preferido. Não existe solidão, pois nesses momentos dá para sentir que a vida é um milagre e que a maior conquista é estar bem consigo mesma.

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Além do mais, acho muito bacana ver um trabalho concluído e poder dizer: fui eu que fiz.